Extraído de: Hoje em Dia - 08 de Junho de 2011
Nova ministra da Casa Civil será Gleisi Hoffmann, mulher de Paulo Bernardo
BRASÍLIA - O ministro Antonio Palocci anunciou ontem, no início da noite, sua demissão da Casa Civil. O anúncio foi feito após reunião no final da tarde com a presidente Dilma Rousseff. A nova ministra da Casa Civil será a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
O Governo não conseguiu garantir a permanência do ministro, por falta de respaldo político, mesmo após a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar as representações da oposição para que a evolução patrimonial do ministro fosse investigada.
Nem entre o PT, o ministro na Casa civil obteve apoio. Em almoço semanal, os senadores petistas rejeitaram a proposta da senadora Marta Suplicy de divulgar nota de apoio ao ex-ministro.
Ontem, dois senadores da base aliada também assinaram o requerimento para a criação de CPI para investigar Palocci. Com a adesão de Pedro Taques (PDT-MT) e Cristovam Buarque (PDT-DF), faltam apenas quatro assinaturas para a aprovação do pedido.
A saída de Palocci foi comunicada por meio de uma nota divulgada pela Casa Civil. O ministro, que ficou pouco mais de seis meses no cargo, é o primeiro a deixar o ministério no Governo da presidente Dilma Rousseff.
Na carta à presidente solicitando o seu afastamento do Governo, Palocci considera que a "robusta manifestação do procurador-geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta." Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no Governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento.
Nova ministra da Casa Civil será Gleisi Hoffmann, mulher de Paulo Bernardo
BRASÍLIA - O ministro Antonio Palocci anunciou ontem, no início da noite, sua demissão da Casa Civil. O anúncio foi feito após reunião no final da tarde com a presidente Dilma Rousseff. A nova ministra da Casa Civil será a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
O Governo não conseguiu garantir a permanência do ministro, por falta de respaldo político, mesmo após a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de arquivar as representações da oposição para que a evolução patrimonial do ministro fosse investigada.
Nem entre o PT, o ministro na Casa civil obteve apoio. Em almoço semanal, os senadores petistas rejeitaram a proposta da senadora Marta Suplicy de divulgar nota de apoio ao ex-ministro.
Ontem, dois senadores da base aliada também assinaram o requerimento para a criação de CPI para investigar Palocci. Com a adesão de Pedro Taques (PDT-MT) e Cristovam Buarque (PDT-DF), faltam apenas quatro assinaturas para a aprovação do pedido.
A saída de Palocci foi comunicada por meio de uma nota divulgada pela Casa Civil. O ministro, que ficou pouco mais de seis meses no cargo, é o primeiro a deixar o ministério no Governo da presidente Dilma Rousseff.
Na carta à presidente solicitando o seu afastamento do Governo, Palocci considera que a "robusta manifestação do procurador-geral da República confirma a legalidade e a retidão de suas atividades profissionais no período recente, bem como a inexistência de qualquer fundamento, ainda que mínimo, nas alegações apresentadas sobre sua conduta." Considera, entretanto, que a continuidade do embate político poderia prejudicar suas atribuições no Governo. Diante disso, preferiu solicitar seu afastamento.
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