Extraído de: Reuters Brasil - 06 de Junho de 2011
BRASÍLIA (Reuters) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu nesta segunda-feira não investigar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, pelo aumento de seu patrimônio quando dirigia a consultoria Projeto.
As acusações, de tráfico de influência e improbidade administrativa, foram apresentadas à PGR pela oposição tendo como base informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo no mês passado.
Em sua decisão, o procurador-geral Roberto Gurgel explica que a partir da análise das reportagens publicadas e das informações prestadas por Palocci não é possível concluir que a renda do ministro tenha sido constituída a partir da prática de delitos.
Segundo a PGR, também não há indícios de que o ministro tenha usado do mandato de deputado federal (de 2006-2010) "para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública".
Palocci, pressionado a explicar um aumento de 20 vezes em seu patrimônio em quatro anos, enfrenta ainda a pressão da oposição no Congresso para esclarecer seu enriquecimento e os serviços de consultoria prestados antes de assumir a Casa Civil.
(Por Jeferson Ribeiro)
BRASÍLIA (Reuters) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu nesta segunda-feira não investigar o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, pelo aumento de seu patrimônio quando dirigia a consultoria Projeto.
As acusações, de tráfico de influência e improbidade administrativa, foram apresentadas à PGR pela oposição tendo como base informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo no mês passado.
Em sua decisão, o procurador-geral Roberto Gurgel explica que a partir da análise das reportagens publicadas e das informações prestadas por Palocci não é possível concluir que a renda do ministro tenha sido constituída a partir da prática de delitos.
Segundo a PGR, também não há indícios de que o ministro tenha usado do mandato de deputado federal (de 2006-2010) "para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública".
Palocci, pressionado a explicar um aumento de 20 vezes em seu patrimônio em quatro anos, enfrenta ainda a pressão da oposição no Congresso para esclarecer seu enriquecimento e os serviços de consultoria prestados antes de assumir a Casa Civil.
(Por Jeferson Ribeiro)
Autor: (Por Jeferson Ribeiro)
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