Rio de Janeiro, 03/11/2011 - O artigo "Vitória de todos" é de autoria do presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio de Janeiro, Wadih Damous, e foi publicada na edição de hoje (03) do Jornal do Commercio (RJ):
"A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade do Exame da Ordem deve ser comemorada, mais do que por todos os advogados, pela sociedade, por cada cidadão que possa necessitar de um profissional capacitado para defender sua vida, seu patrimônio, seus direitos na Justiça. Obtivemos todos, além de uma vitória por unanimidade, mais segurança jurídica para o exercício da advocacia.
Em todos esses anos que vimos defendendo a necessidade do Exame, lutamos exatamente pela qualidade do profissional inscrito dos quadros da Ordem. O argumento de alguns bacharéis de que estaríamos interessados apenas nas taxas pagas à entidade por ocasião do exame não encontrou jamais sustentação, por falso e contraditório. Se a OAB quisesse encher os cofres, defenderia a política de porteira aberta para quem quisesse entrar, capacitado ou não, para receber as anuidades.
Temos no Brasil 1.174 cursos de direito, que aprovam a cada ano centenas de milhares de bacharéis. Nos Estados Unidos são apenas 280. Se todos pudessem exercer a advocacia, a Ordem ficaria multimilionária com o pagamento das anuidades. Infelizmente para boa parte deles, o que ocorre, de fato, é que são vítimas de instituições - privadas, na grande maioria - sem qualquer compromisso com a qualidade de ensino, caça-níqueis interessadas apenas nas mensalidades pagas com sacrifício por alunos iludidos quanto às suas chances de ingressar no mercado.
O Exame da Ordem cumpre a função de selecionar os bacharéis minimamente capazes de atender à sociedade pelo seu conhecimento do Direito, por isso o defendemos de todos os ataques ao longo desses anos. E, paralelamente, lutamos com o mesmo denodo para que o Ministério da Educação exerça, com mais rigor, a fiscalização dos cursos de Direito que continuam a proliferar país a fora, apenas para encher os bolsos de alguns empresários descompromissados com a educação."
"A decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade do Exame da Ordem deve ser comemorada, mais do que por todos os advogados, pela sociedade, por cada cidadão que possa necessitar de um profissional capacitado para defender sua vida, seu patrimônio, seus direitos na Justiça. Obtivemos todos, além de uma vitória por unanimidade, mais segurança jurídica para o exercício da advocacia.
Em todos esses anos que vimos defendendo a necessidade do Exame, lutamos exatamente pela qualidade do profissional inscrito dos quadros da Ordem. O argumento de alguns bacharéis de que estaríamos interessados apenas nas taxas pagas à entidade por ocasião do exame não encontrou jamais sustentação, por falso e contraditório. Se a OAB quisesse encher os cofres, defenderia a política de porteira aberta para quem quisesse entrar, capacitado ou não, para receber as anuidades.
Temos no Brasil 1.174 cursos de direito, que aprovam a cada ano centenas de milhares de bacharéis. Nos Estados Unidos são apenas 280. Se todos pudessem exercer a advocacia, a Ordem ficaria multimilionária com o pagamento das anuidades. Infelizmente para boa parte deles, o que ocorre, de fato, é que são vítimas de instituições - privadas, na grande maioria - sem qualquer compromisso com a qualidade de ensino, caça-níqueis interessadas apenas nas mensalidades pagas com sacrifício por alunos iludidos quanto às suas chances de ingressar no mercado.
O Exame da Ordem cumpre a função de selecionar os bacharéis minimamente capazes de atender à sociedade pelo seu conhecimento do Direito, por isso o defendemos de todos os ataques ao longo desses anos. E, paralelamente, lutamos com o mesmo denodo para que o Ministério da Educação exerça, com mais rigor, a fiscalização dos cursos de Direito que continuam a proliferar país a fora, apenas para encher os bolsos de alguns empresários descompromissados com a educação."
Fonte: Portal OAB
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