Extraído de: Espaço Vital - 03 de Maio de 2011
Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado: por meio cruel, sem chance de defesa da vítima e para garantir ocultação de crime anterior. Com a decisão de hoje , a sua pena passou para 30 anos e dois meses de prisão.
Todas as outras alegações e teses, que pediam inclusive a anulação do julgamento, foram indeferidas. A pena da madrasta de Isabella, Ana Carolina Jatobá, foi mantida em 26 anos.
A sessão de hoje encerra a fase do processo em tribunais paulistas. O pedido de anulação do júri foi o último que o Tribunal de Justiça de São Paulo tinha para apreciar e os argumentos da defesa do casal foram rechaçados integralmente. A redução de pena deveu-se a um erro no cálculo da dosagem da pena e foi considerada uma "pequena vitória" pela defesa do casal, que agora recorrerá aos tribunais federais em Brasília.
"Precisávamos passar por isso para recorrer agora ao Superior Tribunal de Justiça e o Supremo", disse após a decisão o advogado Roberto Podval.
Isabella morreu em 29 de março de 2008, ao cair do 6º andar do prédio onde moravam o pai e a madrasta. Os acusados foram condenados por homicídio triplamente qualificado e fraude processual. Já Anna Carolina foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão.
Este era o último recurso do caso. A defesa já havia entrado com um recurso pedindo novo julgamento, mas foi negado em setembro de 2010. Na ocasião, a defesa se baseou numa possibilidade que existia até 2008 - réus condenados com penas superiores a 20 anos tinham direito a novo julgamento.
Como esse direito só foi extinto depois do crime, a defesa dizia que a possibilidade de novo julgamento ainda valia para o casal.
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