Extraído de: ExpressoMT - A Notícia em Primeira Mão - 04 de Maio de 2011
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve resolver nesta quarta-feira (4) uma das polêmicas sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. A mais alta Corte do país julgará duas ações que pedem o reconhecimento da união entre gays como uma entidade familiar, o que significaria estender aos homossexuais todos os direitos garantidos à união estável entre homem e mulher.
A análise do tema que já começou antes do julgamento em outras instâncias da Justiça promete um debate sobre garantia de direitos fundamentais, como igualdade, e a forma como os poderes Legislativo e Judiciário têm tratado o casamento gay.
Defensor dos direitos dos homossexuais, o próprio deputado Jean Wyllys diz ter os pés no chão e lamenta que a lei exclua da proteção do estado casais de pessoas do mesmo sexo. O parlamentar trabalha para recolher as assinaturas de dois terços dos 513 deputados federais, número necessário para propor a mudança do texto da Constituição.
A análise do tema que já começou antes do julgamento em outras instâncias da Justiça promete um debate sobre garantia de direitos fundamentais, como igualdade, e a forma como os poderes Legislativo e Judiciário têm tratado o casamento gay.
Defensor dos direitos dos homossexuais, o próprio deputado Jean Wyllys diz ter os pés no chão e lamenta que a lei exclua da proteção do estado casais de pessoas do mesmo sexo. O parlamentar trabalha para recolher as assinaturas de dois terços dos 513 deputados federais, número necessário para propor a mudança do texto da Constituição.
Wyllys afirma ter conseguido pouco mais de 70 assinaturas e admite as dificuldades em abordar o assunto.Não é um assunto fácil. É um debate quase sempre apaixonado e eivado de muita ignorância. A decisão do Supremo, caso seja for favorável, ajuda, disse.
Segundo ele, independentemente da decisão do STF, mudar a Constituição é fundamental para que os direitos de famílias formadas por homossexuais sejam garantidos automaticamente. O parlamentar é homossexual e diz que pretende ter filhos nos próximos 4 anos.
A importância da PEC [Proposta de Emenda à Constituição] é porque ela assegura direito automaticamente e promove uma grande revolução social. Meus filhos poderão gozar da mesma proteção do estado que uma família formada por um casal heterossexual, disse o parlamentar.
Casos
Na sessão desta quarta, os ministros do Supremo vão analisar em conjunto um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para que a união de casais gays seja reconhecida como entidade familiar, e um pedido do governo do estado do Rio de Janeiro para que relacionamentos homossexuais de funcionários públicos do estado sejam reconhecidos como união estável.
A proposta da PGR tramita no Supremo desde 2009 e o pedido do governo do Rio desde 2008. No processo, governador Sérgio Cabral quer incluir casais gays no regime de licenças, previdência, assistência, entre outros benefícios conferidos aos servidores do estado que comprovam união estável.
Segundo o governador do Rio, não reconhecer a união estável de casais homossexuais viola princípios fundamentais previstos na Constituição, como o da igualdade, da segurança jurídica e da proibição de discriminação.
a união estável de casais homossexuais viola princípios fundamentais previstos na Constituição, como o da igualdade, da segurança jurídica e da proibição de discriminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário