A juíza da Vara Criminal de Contagem, Marixa Fabiane Lopes
Rodrigues, tem até dia 10 de dezembro para decidir se vai a júri popular
oito acusados de participação no desaparecimento da modelo Eliza
Samudio.
O Ministério Público de Minas Gerais pediu à Justiça que sejam
levados a júri popular o goleiro Bruno Fernandes, Luiz Henrique Romão (o
Macarrão), Marcos Aparecido dos Santos (o Bola), Sérgio Rosa Sales,
Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayanne Souza, Fernanda Gomes de
Castro e Elenilson Vitor da Silva.
Nesta quarta-feira (1º), o desembargador Doorgal Andrada, da 4ª
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, negou pedido de
liberdade para os acusados Bruno e Elenilson.
A defesa do jogador alegou que ele sofria constrangimento ilegal, uma
vez que a juíza de Contagem não teria permitido que seu advogado e dos
demais co-réus fizessem perguntas nos interrogatórios. Segundo o TJ, o
desembargador, no entanto, entendeu que a juíza permitiu que os
advogados de todos os réus intervissem em todos os interrogatórios.
O promotor Gustavo Fantini pediu que fosse inocentado apenas o
motorista Flávio Caetano de Araújo, solto na madrugada de sábado (27). A
Justiça alegou que o homem possui endereço fixo, é réu primário e
colaborou com as investigações.
Os advogados de defesa dos oito acusados têm até a próxima
sexta-feira (3) para apresentar suas alegações sobre o pedido do MP para
que os acusados sejam julgados pelo júri popular. Os advogados vão
alegar que todos possuem endereço fixo, colaboraram com as investigações
e que não há materialidade do crime.
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais adiou
para o dia 15 de dezembro o julgamento do habeas-corpus da ex-mulher de
Bruno Fernandes, Dayanne Souza. O julgamento ocorria nesta quarta-feira
(1º), mas os desembargadores enviaram o processo para a Procuradoria de
Justiça dar um parecer.
Dayanne foi presa com o filho de Eliza Samudio, motivo de ter a
prisão decretada pela Justiça. As investigações sobre a morte de Eliza
Samudio foram marcados por vários escândalos. Um dos mais recentes
envolve, o advogado Ércio Quaresma.
Depois de confessar que é usuário de crack, ele foi suspenso na
terça-feira (30) por 90 dias pelo Tribunal de Ética da Ordem dos
Advogados do Brasil, seção Minas Gerais.
Fonte: Jus Brasil Notícias
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