Extraído de: Reuters Brasil - 8 horas atrás
Por Gwladys Fouche
OSLO (Reuters) - O norueguês Anders Behring Breivik compareceu nesta sexta-feira pela segunda vês a um tribunal, enquanto parentes das 69 pessoas que ele matou a tiros no mês passado chegaram à ilha onde houve o massacre.
Breivik admitiu que matou 77 pessoas em 22 de julho, sendo que oito morreram em um ataque a bomba em Oslo que destruiu a sede de governo norueguês e danificou prédios vizinhos.
A audiência desta sexta-feira no tribunal em Oslo, sobre as condições de detenção de Breivik, será fechada para o público e a mídia, atendendo a pedido dos investigadores da polícia. Eles dizem querer evitar que Breivik se comunique com potenciais cúmplices. Por enquanto, a polícia diz acreditar que Breivik agiu sozinho.
O atirador pediu para vestir uma gravata branca e um fraque na audiência para "mostrar que ele está levando o processo no tribunal a sério", informaram documentos do tribunal, mas seu pedido foi negado segundo o argumento de que isso "geraria distrações desnecessárias e seria ofensivo".
A polícia pediu a prorrogação das condições da prisão para poder manter Breivik em isolamento. O limite de quatro semanas para confinamento solitário termina na segunda-feira. A polícia afirma que as condições de isolamento estão ajudando os investigadores a descobrir exatamente o que aconteceu
A decisão do tribunal seria tomada ainda nesta sexta-feira. De acordo com as regras norueguesas, Breivik provavelmente ficará preso até que seja julgado daqui a um ano, mas as condições sob a qual ele será mantido podem ser relaxados durante esse período. .
A cerca de 40 quilômetros do local, aproximadamente 500 parentes das vítimas devem se reunir na ilha de Utoeya para prestar homenagens e ouvir as explicações da polícia sobre exatamente onde e como foram mortos.
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