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sábado, 7 de julho de 2012

Preso membro da quadrilha de Cachoeira que ameaçou procuradora da República

Extraído de: Ministério Público Federal  - 06 de Julho de 2012


Adriano Aprígio de Souza é ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira e está entre os 80 denunciados pelo MPF/GO no envolvimento com a rede criminosa

A Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal em Goiás, em face de membro da organização criminosa liderada por Carlinhos Cachoeira, supostamente responsável por envio de email de cunho intimidador a procuradora da República Lea Batista de Oliveira.

A partir das investigações desenvolvidas em conjunto pela Polícia Federal e Ministério Público Federal, chegou-se ao nome de Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira, e considerado pelo Ministério Público Federal como o membro da quadrilha com atribuição, no grupo, de dissimular os recursos amealhados com a prática criminosas.

Ameaças veladas ou ostensivas não nos farão retroceder. Tentativas de intimidação não adiantarão. Continuaremos firmes na defesa da sociedade garantem os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Marcelo Ribeiro de Oliveira, também responsáveis pelo caso.

Ameaças - Um primeiro e-mail apócrifo em tom ameaçador foi encaminhado à procuradora da República Léa Batista de Oliveira no dia 13 de junho. Na mensagem, dizia que ela havia sido dura demais com os envolvidos no esquema de Carlinhos Cachoeira.

Em março, após um exaustivo trabalho, ela e os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Marcelo Ribeiro de Oliveira, poucos dias depois de ter sido deflagrada a operação Monte Carlo, conseguiram protocolizar na Justiça Federal a primeira denúncia contra 80 pessoas.

O trabalho continuou, com apoio das demais instâncias do Ministério Público Federal, principalmente para assegurar que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região mantivesse as restrições impostas pela Justiça Federal em Goiás aos acusados e para assegurar a legitimidade das provas.

Outras denúncias contra o grupo criminoso ainda devem ser apresentadas à Justiça Federal. Porém, ameaças ao trabalho do MPF continuou. Na última semana, a procuradora da República Léa Batista recebeu outro e-mail, no dia 23 de junho. Dessa vez, com palavras de baixo calão, ameaçando ela e a sua família. No âmbito do MPF, no entanto, o apoio da Instituição é irrestrito.

Ministério Público Federal em Goiás

Assessoria de Comunicação

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