Extraído de: No Minuto - 19 de Janeiro de 2012
Deputada foi assassinada no dia em que foi diplomada; investigação concluiu que suplente orquestrou homicídio para assumir vaga.
Patrícia machado / Tribuna Hoje
Treze anos depois da chacina que chocou Alagoas, O ex-deputado Talvane Albuquerque foi condenado a 103 anos de prisão pela morte da então deputada Ceci Cunha e mais três familiares da parlamentar. O anúncio da sentença foi iniciado no fim da madrugada e concluído às 6h20 desta quinta-feira (19). Outros três participantes do crime também foram condenados.
A chacina aconteceu em 1998 no dia em que Ceci Cunha foi diplomada deputada estadual. O então suplente Talvane Albuquerque orquestrou, coordenou e executou plano de para assassinar a parlamentar e assumir sua vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas.
"Segundo os depoimentos contidos nos autos, o acusado é desprovido de sensibilidade e qualquer respeito ao ser humano e sempre se referiu ao homicídio com aberrante naturalidade" disse o juiz federal André Luiz Maia na sentença.
O juiz considerou Talvane Albuquerque como sendo detentor de uma "personalidade mais perniciosa que a dos demais". "Sua personalidade egoísta e antiética o impede de enxergar o ser humano com importância maior que seus interesses pessoais", afirmou.
De acordo com o juiz, o acusado teve participação ativa no crime ao promover recompensa impulsionado pelo motivo torpe de assumir novo mandato de deputado federal.
"Escolheu a vítima, estabeleceu o local, entabulou negociações e forneceu os meios materiais para o crime, configurando sua premeditação", afirmou o magistrado.
Os autores materiais do crime Jadielson Barbosa (apontado como autor do disparo que matou a deputada Ceci Cunha) e José Alexandre dos Santos foram condenados a 105 anos de prisão, acumulando as penas de 25 anos pela morte de Ceci e 26 anos e oito meses de prisão pelas mortes de Juvenal Cunha, marido de Ceci, Ítala Maranhão e Iran Maranhão.
Já Alécio César Alves Vasco foi condenado a 87 anos e três meses de prisão, sendo 20 anos e 10 meses pela morte da deputada e 22 anos, um mês e 20 dias pelos outros três crimes. Por ter confessado a participação no crime, mesmo negando posteriormente, Mendonça Medeiros da Silva foi condenado a 15 anos e sete meses de prisão pela morte de Ceci.
A chacina aconteceu em 1998 no dia em que Ceci Cunha foi diplomada deputada estadual. O então suplente Talvane Albuquerque orquestrou, coordenou e executou plano de para assassinar a parlamentar e assumir sua vaga na Assembleia Legislativa de Alagoas.
"Segundo os depoimentos contidos nos autos, o acusado é desprovido de sensibilidade e qualquer respeito ao ser humano e sempre se referiu ao homicídio com aberrante naturalidade" disse o juiz federal André Luiz Maia na sentença.
O juiz considerou Talvane Albuquerque como sendo detentor de uma "personalidade mais perniciosa que a dos demais". "Sua personalidade egoísta e antiética o impede de enxergar o ser humano com importância maior que seus interesses pessoais", afirmou.
De acordo com o juiz, o acusado teve participação ativa no crime ao promover recompensa impulsionado pelo motivo torpe de assumir novo mandato de deputado federal.
"Escolheu a vítima, estabeleceu o local, entabulou negociações e forneceu os meios materiais para o crime, configurando sua premeditação", afirmou o magistrado.
Os autores materiais do crime Jadielson Barbosa (apontado como autor do disparo que matou a deputada Ceci Cunha) e José Alexandre dos Santos foram condenados a 105 anos de prisão, acumulando as penas de 25 anos pela morte de Ceci e 26 anos e oito meses de prisão pelas mortes de Juvenal Cunha, marido de Ceci, Ítala Maranhão e Iran Maranhão.
Já Alécio César Alves Vasco foi condenado a 87 anos e três meses de prisão, sendo 20 anos e 10 meses pela morte da deputada e 22 anos, um mês e 20 dias pelos outros três crimes. Por ter confessado a participação no crime, mesmo negando posteriormente, Mendonça Medeiros da Silva foi condenado a 15 anos e sete meses de prisão pela morte de Ceci.
Nenhum comentário:
Postar um comentário