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sábado, 25 de junho de 2011

Corte internacional condena ex-ministra por genocídio em Ruanda

DA FRANCE PRESSE, EM ARUSHA (TANZÂNIA)

O Tribunal Penal Internacional para a Ruanda (TPIR) condenou nesta sexta-feira em Arusha (Tanzânia) a ex-ministra Pauline Nyiramasuhuko à prisão perpétua pela morte de quase 1 milhão de civis em conflitos étnicos.
Pauline se tornou a primeira mulher condenada por genocídio pela jurisdição internacional.
O filho da ex-ministra, Arsene Shalom Ntahobali, recebeu a mesma pena.
A ex-ministra da Família e o filho eram os dois principais réus de um grupo de seis pessoas acusadas de genocídio e crimes contra a humanidade durante o massacre de milhares de ruandeses da etnia tutsi em Butare (sul da Ruanda). Os advogados de defesa haviam pedido a absolvição.
O genocídio dos tutsis executado em Ruanda em 1994 e promovido pelo regime extremista da etnia hutu então no poder provocou, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 800 mil mortes.

Fonte: Folha.com

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