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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Advogado de ex-jogador acusado de matar mulher alega legítima defesa

Janken Evangelista, acusado de matar a ex-mulher em SP
Janken Evangelista, acusado de matar a ex-mulher em SP

A defesa do ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista, acusado de matar a ex-mulher em 2009, quer que ele responda por "legítima defesa com excessos". Ana Claudia Melo da Silva, 18, foi assassinada com 14 facadas em sua casa, em São Paulo.
O julgamento do ex-jogador acontece nesta segunda-feira no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
De acordo com informações do telejornal "SPTV", da TV Globo, a defesa de Janken afirma que, no dia do crime, o ex-jogador tentava se defender de Ana Cláudia durante uma briga, não conseguiu se controlar e desferiu 14 golpes de faca contra ela.
Segundo o advogado de Janken, ela era uma mulher violenta. Se for condenado por legítima defesa com excessos, o ex-jogador pode pegar uma pena de 12 anos de prisão.
A acusação quer que ele responda por homicídio triplamente qualificado, sem chance de defesa da vítima e por motivo torpe, o que dá cerca de 30 anos de prisão, ainda segundo o "SPTV".
As testemunhas de acusação ouvidas até agora afirmaram que Ana Cláudia reclamava de maus-tratos.
Até as 19h30 desta segunda-feira cinco testemunhas haviam sido ouvidas. No total, nove testemunhas de acusação e outras cinco de defesa deverão ser ouvidas durante o julgamento, que deve continuar amanhã.


CRIME
 
Ana Claudia foi assassinada a facadas em sua casa, no dia 22 de março de 2009, na zona sul de São Paulo. A jovem foi encontrada morta no chão do banheiro de empregada do apartamento, na avenida do Cursino, com diversos ferimentos de faca no pescoço.
Após o crime, o ex-marido dela fugiu com o filho do casal --na ocasião com um ano e nove meses-- e foi preso três dias depois, na Bahia. Janken aguardava o julgamento no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Tremembé (147 km de SP). 


JÚRI
 
O júri, que aconteceria em julho, foi suspenso após um dos jurados sorteados para a formação do conselho de sentença dizer que "não se sentia confortável para participar do julgamento".
Segundo o Tribunal de Justiça, o jurado pediu para falar com o juiz e afirmou que mora perto do local de onde a mulher foi assassinada. Também disse que está se divorciando e pleiteia a guarda compartilhada do filho e que está bastante abalado.
"O jurado manifestou estar totalmente desconfortável para participar desta sessão, demonstrando até estar um pouco emocionado enquanto expunha suas razões. Por tal motivo, verificando a impossibilidade de dar sequência à presente sessão, declaro dissolvido o conselho de sentença", afirmou o magistrado em sua decisão. 

Fonte: Portal UOL

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