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sexta-feira, 1 de março de 2013

Boate Kiss: polícia não quer suspeitos livres


Extraído de: Associação do Ministério Público de Minas Gerais  - 01 de Março de 2013


Prazo de prisão provisória de músicos e empresários termina este domingo

Os quatro suspeitos de serem responsáveis pelo incêndio na boate Kiss, que matou 239 pessoas na madrugada de 27 de janeiro, podem ter sua prisão preventiva decretada hoje pela Justiça.

O pedido foi encaminhado ontem ao Judiciário pela polícia e referendado pelo Ministério Público (MP). Os delegados que investigam o caso alegaram o princípio da garantia da ordem pública e da preservação da integridade física dos suspeitos para solicitar a prisão preventiva à Justiça.

Os dois sócios da boate Kiss, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Leão, foram presos provisoriamente na manhã do dia 28 de janeiro. Spohr, antes de ser encaminhado para a Penitenciária Estadual de Santa Maria, passou oito dias internado num hospital na cidade de Cruz Alta, sob custódia da Polícia.

A Justiça concedeu um prazo de prisão provisória de cinco dias e depois estendeu para mais 30 dias. O prazo vence às 23h59m deste domingo, dia 3 de março. O interesse da polícia é ter os suspeitos à disposição para novos depoimentos ou para acareações com testemunhas do incêndio. Se a Justiça não aceitar o pedido, os quatro suspeitos detidos serão libertados na madrugada de segunda-feira.

O delegado Sandro Meinerz, entretanto, disse que as provas produzidas até agora são suficientes para que o Judiciário aceite o pedido de prisão preventiva dos quatro suspeitos. O juiz Ulysses Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, deve se pronunciar hoje sobre a solicitação. Se for aceito o pedido, os suspeitos ficarão presos por um prazo de dez dias a partir da decretação da preventiva. A prisão provisória será revogada automaticamente. (O Globo)

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