Porto Alegre, 07/09/2011 - O editorial "Rechaço à corrupção" foi publicado na edição de hoje do jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), e nos demais jornais do Grupo RBS:
"Inicialmente restrita a uma convocação informal pelas redes sociais, a mobilização com o objetivo de aproveitar a data da comemoração da Independência para uma marcha contra a corrupção em diferentes cidades do País ganhou o reforço de de instituições mais relevantes da sociedade civil. No Brasil, esse tipo de ação ainda é incipiente e tem sido pouco usada, mesmo quando o tema envolvido provoca rechaço generalizado, como é o caso da falta de ética na política e na gestão pública.
Em situações anteriores, bem distintas da atual, a sociedade já conseguiu demonstrar que a pressão das ruas pode ser decisiva para uma mudança de rumos do País. O episódio mais marcante foi o dos caras-pintadas, no início dos anos 90, quando a indignação dos brasileiros contra o descalabro na gestão pública acabou contribuindo até mesmo para levar um presidente da República a se afastar do cargo. O atual inspirou-se na faxina ética promovida pela presidente Dilma Rousseff. A sociedade age com civismo ao cobrar mais rigor do Executivo no caso dos corruptos. Mas é importante que, diante das limitações dos órgãos de fiscalização, apesar dos avanços registrados nos últimos anos, possa contar com o respaldo de entidades com tradição na luta pelas liberdades e pela ética.
É o caso das que manifestaram apoio aos atos previstos para hoje, como OAB, CNBB e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), além de integrantes da Frente Parlamentar Anticorrupção".
"Inicialmente restrita a uma convocação informal pelas redes sociais, a mobilização com o objetivo de aproveitar a data da comemoração da Independência para uma marcha contra a corrupção em diferentes cidades do País ganhou o reforço de de instituições mais relevantes da sociedade civil. No Brasil, esse tipo de ação ainda é incipiente e tem sido pouco usada, mesmo quando o tema envolvido provoca rechaço generalizado, como é o caso da falta de ética na política e na gestão pública.
Em situações anteriores, bem distintas da atual, a sociedade já conseguiu demonstrar que a pressão das ruas pode ser decisiva para uma mudança de rumos do País. O episódio mais marcante foi o dos caras-pintadas, no início dos anos 90, quando a indignação dos brasileiros contra o descalabro na gestão pública acabou contribuindo até mesmo para levar um presidente da República a se afastar do cargo. O atual inspirou-se na faxina ética promovida pela presidente Dilma Rousseff. A sociedade age com civismo ao cobrar mais rigor do Executivo no caso dos corruptos. Mas é importante que, diante das limitações dos órgãos de fiscalização, apesar dos avanços registrados nos últimos anos, possa contar com o respaldo de entidades com tradição na luta pelas liberdades e pela ética.
É o caso das que manifestaram apoio aos atos previstos para hoje, como OAB, CNBB e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), além de integrantes da Frente Parlamentar Anticorrupção".
Fonte: Portal OAB
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