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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Defesa nega mensalão e compra de votos

Extraído de: Portal Jornal de Jundiaí  - 07 de Agosto de 2012


O advogado José Luís de Oliveira Lima, que defende o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, afirmou ontem que não houve compra de votos no Congresso para beneficiar o governo do ex-presidente Lula. Disse ainda que as testemunhas do processo mostraram que o mensalão não existiu. Na sexta (3), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que Dirceu era o "chefe da quadrilha" e que a prova é "contundente" quanto à atuação de Dirceu na liderança do esquema.

José Luís de Oliveira Lima, o Juca, como é conhecido, falou por aproximadamente 45 minutos no plenário do Supremo. Os advogados dos réus começaram a apresentar seus argumentos nesta segunda. Ele foi o primeiro defensor dentre os 38 réus a falar. "Não é verdade que existiu a propalada compra de votos. Não é verdade que José Dirceu procurasse parlamentares da base aliada para que votassem a favor do governo. Não existem provas dessa acusação nos autos."

"O pedido de condenação de José Dirceu, com base nas provas dos autos, é o mais atrevido e escandaloso ataque à Constituição Federal", afirmou Juca, parafraseando Gurgel, que afirmou que o mensalão foi o "mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção". O advogado também atacou o presidente do PTB, Roberto Jefferson. Para ele, o petebista fez a denúncia por estar "acuado" em meio a denúncias de corrupção. "Ele é um homem eloquente, belo orador e conseguiu fazer um bom teatro. Por que teatro? Porque todas as acusações que Roberto Jefferson fez contra o meu cliente a prova destruiu", disse Juca.

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