Extraído de: Vote Brasil - 04 de Outubro de 2011
Segundo o deputado, não se pode mudar regra apenas para agradar a Fifa. Fifa quer mudanças na Lei Geral da Copa para vender cerveja nos estádios.
O deputado federal Romário (PSB-RJ) afirmou nesta terça-feira (4) que não concorda com a venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante a Copa do Mundo. A venda de bebida nos estádios é uma das exigências feitas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) ao governo brasileiro para a realização da Copa de 2014 no Brasil.
"Se for para mudar apenas para agradar a Fifa e colocar uma marca de cerveja nos estádios, não concordo", disse Romário, ao se referir a uma fabricante da bebida que patrocina o evento.
Uma norma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) proíbe o consumo de bebida alcoólica nos estádios. Como a Lei Geral da Copa, um conjunto de medidas exigidas pela Fifa para a realização da competição no Brasil, não faz menção ao consumo de bebidas nos estádios, a Fifa solicitou ao governo que o texto seja claro em relação à permissão do consumo de bebidas nos estádios durante a Copa.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta segunda-feira (3), em Bruxelas, na Bélgica, que o Brasil pode "aperfeiçoar" o texto da Lei Geral da Copa para tornar as regras "mais claras" sobre alguns pontos questionados pela Fifa. Ele e a presidente Dilma Rousseff participaram de reunião com o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke.
Silva disse que o governo federal pode enviar sugestões de mudanças ao Congresso sobre temas como proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios e cobrança de meia-entrada de ingressos. A Fifa não concorda com esses dois pontos porque tem compromisso com fabricantes de cerveja que patrocinam o evento. Além disso, quer estipular o preço do ingresso.
Soberania
O presidente da Comissão de Desporto e Turismo da Câmara, Jonas Donizette (PSB-SP), disse que também é contra a venda de bebida nos estádios.
"Tem que permanecer como está hoje. Sou a favor que se mantenha a proibição de bebidas em estádios", afirmou. "Eu acho que a gente não pode deixar a soberania do Brasil ser transgredida", completou.
Donizette deve fazer parte da comissão especial que vai analisar a Lei Geral da Copa. A comissão especial foi criada para agilizar a aprovação do texto.
Sem a criação da comissão especial, o texto teria que passar por cinco comissões permanentes antes de ir à votação no plenário da Casa. Na semana passada, Orlando Silva pediu ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), agilidade na votação da Lei Geral da Copa.
De acordo com Donizette, os líderes partidários devem indicar os integrantes da comissão especial até sexta-feira (7) e os trabalhos devem ter início na próxima semana.
"Se for para mudar apenas para agradar a Fifa e colocar uma marca de cerveja nos estádios, não concordo", disse Romário, ao se referir a uma fabricante da bebida que patrocina o evento.
Uma norma da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) proíbe o consumo de bebida alcoólica nos estádios. Como a Lei Geral da Copa, um conjunto de medidas exigidas pela Fifa para a realização da competição no Brasil, não faz menção ao consumo de bebidas nos estádios, a Fifa solicitou ao governo que o texto seja claro em relação à permissão do consumo de bebidas nos estádios durante a Copa.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta segunda-feira (3), em Bruxelas, na Bélgica, que o Brasil pode "aperfeiçoar" o texto da Lei Geral da Copa para tornar as regras "mais claras" sobre alguns pontos questionados pela Fifa. Ele e a presidente Dilma Rousseff participaram de reunião com o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke.
Silva disse que o governo federal pode enviar sugestões de mudanças ao Congresso sobre temas como proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios e cobrança de meia-entrada de ingressos. A Fifa não concorda com esses dois pontos porque tem compromisso com fabricantes de cerveja que patrocinam o evento. Além disso, quer estipular o preço do ingresso.
Soberania
O presidente da Comissão de Desporto e Turismo da Câmara, Jonas Donizette (PSB-SP), disse que também é contra a venda de bebida nos estádios.
"Tem que permanecer como está hoje. Sou a favor que se mantenha a proibição de bebidas em estádios", afirmou. "Eu acho que a gente não pode deixar a soberania do Brasil ser transgredida", completou.
Donizette deve fazer parte da comissão especial que vai analisar a Lei Geral da Copa. A comissão especial foi criada para agilizar a aprovação do texto.
Sem a criação da comissão especial, o texto teria que passar por cinco comissões permanentes antes de ir à votação no plenário da Casa. Na semana passada, Orlando Silva pediu ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), agilidade na votação da Lei Geral da Copa.
De acordo com Donizette, os líderes partidários devem indicar os integrantes da comissão especial até sexta-feira (7) e os trabalhos devem ter início na próxima semana.
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