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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Justiça nega liberdade a Bruno e promotoria pede júri popular para acusados no caso Eliza

A juíza da Vara Criminal de Contagem, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, tem até dia 10 de dezembro para decidir se vai a júri popular oito acusados de participação no desaparecimento da modelo Eliza Samudio.
O Ministério Público de Minas Gerais pediu à Justiça que sejam levados a júri popular o goleiro Bruno Fernandes, Luiz Henrique Romão (o Macarrão), Marcos Aparecido dos Santos (o Bola), Sérgio Rosa Sales, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Dayanne Souza, Fernanda Gomes de Castro e Elenilson Vitor da Silva.
Nesta quarta-feira (1º), o desembargador Doorgal Andrada, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, negou pedido de liberdade para os acusados Bruno e Elenilson.
A defesa do jogador alegou que ele sofria constrangimento ilegal, uma vez que a juíza de Contagem não teria permitido que seu advogado e dos demais co-réus fizessem perguntas nos interrogatórios. Segundo o TJ, o desembargador, no entanto, entendeu que a juíza permitiu que os advogados de todos os réus intervissem em todos os interrogatórios.
O promotor Gustavo Fantini pediu que fosse inocentado apenas o motorista Flávio Caetano de Araújo, solto na madrugada de sábado (27). A Justiça alegou que o homem possui endereço fixo, é réu primário e colaborou com as investigações.
Os advogados de defesa dos oito acusados têm até a próxima sexta-feira (3) para apresentar suas alegações sobre o pedido do MP para que os acusados sejam julgados pelo júri popular. Os advogados vão alegar que todos possuem endereço fixo, colaboraram com as investigações e que não há materialidade do crime.
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais adiou para o dia 15 de dezembro o julgamento do habeas-corpus da ex-mulher de Bruno Fernandes, Dayanne Souza. O julgamento ocorria nesta quarta-feira (1º), mas os desembargadores enviaram o processo para a Procuradoria de Justiça dar um parecer.
Dayanne foi presa com o filho de Eliza Samudio, motivo de ter a prisão decretada pela Justiça. As investigações sobre a morte de Eliza Samudio foram marcados por vários escândalos. Um dos mais recentes envolve, o advogado Ércio Quaresma.
Depois de confessar que é usuário de crack, ele foi suspenso na terça-feira (30) por 90 dias pelo Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais.

Fonte: Jus Brasil Notícias

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