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sábado, 16 de abril de 2011

MINAS É O 3º ESTADO DO BRASIL EM CRIANÇAS PARA ADOÇÃO

Extraído de: Defensoria Pública de Minas Gerais  -  22 horas atrás 
 
No Estado, para cada menor à espera por uma nova família, existem 5,9 pessoas interessadas
Para cada criança que aguarda para ser adotada em Minas Gerais, há 5,9 pessoas interessadas. Levantamento feito pelo Cadastro Nacional de Adoção revela que no país o número de pessoas à espera de uma criança para assumir como filho é seis vezes maior do que o número de crianças e adolescentes disponíveis.
Segundo o estudo, Minas Gerais é o terceiro Estado com maior número de menores aguardando para serem adotadas. São 550 crianças e 3.253 interessados na adoção, conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pelo cadastro. No país são 26.694 inscritos e 4.427 crianças aguardando uma nova família.
O advogado Geraldo de Souza Aguiar, 42 anos, que trabalha como voluntário em um abrigo de crianças abandonadas, afirma que as exigências dos interessados em adoção são as justificativas para o número de interessados ser maior. "As pessoas não querem crianças acima de 6 anos e, antes de demonstrar interesse, querem saber se os pais têm algum tipo de contato, temendo problemas com a família biológica", explicou.
No Brasil, entre os interessados, 10.129 aceitariam adotar apenas crianças brancas, o que representa 37,9%. Outros 1.574 desejam somente crianças pardas. E 579 aceitariam só crianças negras. Pretendentes para adotar apenas crianças amarelas ou indígenas somam, respectivamente, 345 e 343 pessoas. São indiferentes à raça 8.334 interessados.
O cadastro mostra ainda o desinteresse dos pretendentes de adotar crianças com irmãos. Do total de pessoas à espera, 21.978 (ou 82,37%) disseram que não fariam esse tipo de adoção. Outros 21.376 (ou 80,8%), por sua vez, afirmaram que não aceitariam sequer adotar gêmeos.
A maior parte das crianças e adolescentes inscritos no Cadastro Nacional de Adoção, entretanto, possuem irmãos: o número chega a 3.352, ou 75,72% do total. Jovens com irmãos inscritos no CNA somam 1.379 (ou 31,15%).
Não foi verificado grandes restrições, por parte dos pretendentes, em relação ao sexo do adotado: 15.632 disseram-se indiferentes quanto ao gênero feminino ou masculino. A mesma postura, no entanto, não se observa em relação à idade.
São Paulo é o Estado que tem o maior número de crianças na fila de adoção, 1.198 com 6.936 interessados. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 751 menores com 4.158 pretendes.
Transcrito do jornal "Hoje em Dia" (15/04/2011)

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